Manejo clínico do paciente renal, comunicação assertiva e boas práticas de atendimento foram os temas do Simpósio de Interação e Saúde Renal, realizado na manhã desta quinta-feira (6), no Complexo da Nova Candeias.
A palestra, que teve como público-alvo os enfermeiros e agentes de saúde que atuam nos distritos do município, foi ministrada pela assistente social Fernanda Mucugê e pela enfermeira Francislene Silva.
Durante o simpósio, a enfermeira ressaltou que a doença é silenciosa e que, gradualmente, os rins perdem a capacidade de funcionar, levando ao acúmulo de toxinas no corpo.

“Muitas vezes o paciente nem sabe que tem a doença crônica, porque no início ela não é sintomática. O rim perde sua funcionalidade ao longo do tempo e, geralmente, os sintomas só aparecem no quinto estágio da doença”, explicou.
“Os sinais consistem em falta de apetite, inchaço nos pés, pernas ou rosto, fadiga, anemia, pressão arterial elevada e urina com espuma, entre outros”, completou.
Fernanda, por sua vez, destacou que a comunicação assertiva pode ser essencial durante o tratamento do paciente.
“Comunicar faz parte do cuidar. É essencial nesse processo, para fortalecer, transmitir segurança e gerar a confiança do paciente. Por isso, a comunicação na saúde é fundamental, porque é humanização. Devemos nos atentar para que não haja nenhum ruído ou bloqueio, porque estamos o tempo todo lidando com o público”, disse.

No Brasil, cerca de 148 mil pacientes estão em diálise, sendo 90% em hemodiálise. As principais causas são o diabetes e a hipertensão, segundo dados da Sociedade Brasileira de Nefrologia (SBN).
A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que, até 2040, a doença renal crônica será a quinta principal causa de morte no mundo.
A segunda etapa do simpósio vai acontecer no dia 27 de novembro, para os profissionais que atuam nas UBSs da sede.
O evento é realizado pela Prefeitura de Candeias, por meio da Secretaria de Saúde (SESAU), em parceria com o Instituto de Nefrologia do Recôncavo (INERE).








