Ações em saúde, palestras educativas, sorteio de brindes e momentos de troca de experiências marcaram a manhã desta quarta-feira (8) nas Unidades Básicas de Saúde da sede e dos distritos do município, durante o Pink Day.
A programação, realizada pela Prefeitura por meio da Secretaria de Saúde, faz parte da campanha do Outubro Rosa e tem como objetivo reforçar a importância da detecção precoce e da disseminação de informações sobre o câncer de mama.
Apesar de ser uma doença grave, quando diagnosticada nos estágios iniciais, as chances de cura são ainda maiores. Por esse motivo, a enfermeira Mirna Mesquita destaca a importância da realização de exames de rotina e a prática de hábitos saudáveis.
“Os exames de rotina, a prática da atividade física e a diminuição do consumo do tabaco e do álcool favorecem muito a prevenção. A partir dos 40 anos, as mulheres devem iniciar os exames de mamografia, que são fundamentais para o diagnóstico precoce. Quando há casos de câncer na família, principalmente em parentes de primeiro grau, é importante informar à médica (o), pois nesses casos o exame pode ser feito antes dos 40 anos”, explicou.

A fisioterapeuta Sueli, moradora do Sarandi, compartilhou sua experiência com a doença e ressaltou a importância do diagnóstico precoce e da força mental durante o tratamento.
“Quando a gente recebe um diagnóstico desse, é impactante. Há dez anos, ouvir que estava com câncer era quase uma sentença de morte, mas hoje, graças a Deus e à ciência, não é mais assim. O importante é descobrir a doença no início e manter a cabeça firme, porque a mente comanda todo o tratamento. A fé em Deus, o tratamento certo e o apoio da equipe fizeram toda a diferença. Estou curada”, comenta a fisioterapeuta.

Durante o evento, foram realizados exames preventivos, atualização vacinal, testes rápidos, atendimento odontológico, espaço de beleza e coffee break, entre outras atividades voltadas ao bem-estar das mulheres.
Sobre a doença
De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (INCA), o câncer de mama é o tipo mais comum entre as mulheres no Brasil, excluindo o de pele não melanoma.
Para o triênio 2023–2025, a estimativa é de 73.610 novos casos por ano, o que representa uma taxa de 41,89 casos a cada 100 mil mulheres.


