A Prefeitura de Candeias continua com a campanha “Março Mulher” desenvolvendo diversas ações de empoderamento e valorização feminina. A iniciativa faz parte das comemorações para o Dia Internacional da Mulher, celebrado nesta quarta-feira, 8 de março, com serviços de saúde voltados para a saúde da mulher que seguirão até o final do mês.
A Secretaria de Saúde montou uma programação especial, mobilizando unidades da sede e dos distritos e profissionais de saúde para promover e incentivar o cuidado com a saúde integral da mulher, o bem-estar físico, psicológico e social. Em diversas unidades foram realizados atendimentos médicos, palestras educativas, sorteio de brindes, presentes, coffee break, manicure e cabeleireira.
Para a enfermeira Daniela Teixeira, neste mês de março serão fortalecidos ainda mais os cuidados com as mulheres, além de incentivar o autocuidado. “Queremos propor um olhar ainda mais especial às necessidades das mulheres, essas ações são importantes para cuidar e acolher neste mês especial para nós guerreiras e valorosas”, disse.
Na Unidade Básica de Saúde, Martins Bomfim, o dia foi de atenção especial para todas as mulheres. Na oportunidade foram realizadas consultas com clínico, teste rápido de HIV, sífilis, hepatite B e C, vacinação, agendamento para o mutirão de cirurgias.
“É de extrema importância abraçar a causa em dar prioridade no atendimento de unidade básica, não apenas no contato físico com a saúde, mas no apoio moral e psicológico em defesa da mulher também”, disse a moradora Joana Machado.
Durante a tarde, o Centro de Referência de Atendimento a Mulher (CRAM), realizou uma roda de conversa com mulheres voltada para homens com a pergunta “Qual a sua sugestão para diminuir a violência contra a mulher?”, participaram da ação, a responsável pela Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (DEAM), a delegada Erica Guimarães e a coordenadora do equipamento de serviço social, Lígia Trindade.
A coordenadora do CRAM, Glória Santos, falou sobre a importância da presença de homens nas rodas de conversas sobre a violência contra a mulher. “Eu particularmente não acho valido o modelo de homenagens no dia 8 de março, por que não é homenagem, é resistência e reivindicação, o objetivo é mobilizar os homens pra que seja parceiro no enfretamento da violência contra mulher e através deles, mobilizar outros homens” finalizou.


