Seguindo o tradicional percurso de passar por algumas cidades do Recôncavo, é no dia 1º de julho que o Fogo Simbólico representando chama da liberdade, sai de São Francisco do Conde e passa por Candeias, Simões Filho, chegando a Pirajá na capital baiana, refazendo o caminho das cidades que lutaram para concretizar a Independência da Bahia do domínio português. Após dois anos sem celebrar a data cívica mais importante para os baianos, por conta da pandemia da Covid-19, a Prefeitura retomou na manhã desta sexta-feira (1º), a cerimônia de recepção ao Fogo Simbólico, da Independência, que chegou a Candeias trazido por atletas de São Francisco do Conde.
No ato Cívico em Candeias além da recepção do Fogo Simbólico foi feito o hasteamento das bandeias do Brasil, Bahia e do município, em seguida foi realizado um breve histórico da Independência da Bahia e da importância da participação dos candeenses na luta pela independência da Bahia, pelo professor Jair Cardoso. Um poema em homenagem a uma das heroínas desta batalha, Maria Quitéria, enaltecendo principalmente a força e garra da mulher foi recitado pela poeta, Mara Santos.
Em seu pronunciamento o prefeito Pitágoras Ibiapina, destacou a participação do município, que pelo sonho da liberdade da Bahia entregou suas riquezas. “ Ainda hoje Candeias com seu grande potencial continua entregando suas riquezas em
Prol do desenvolvimento da Bahia”, pontou . A tradicional troca de presentes, foi realizada entre o prefeito a Secretária de Esportes e Juventude de São Francisco do Conde, Emanuele Feliciano, que estava representando o prefeito de São Francisco, Antônio Calmon.
Após a recepção, a Chama da Liberdade foi levada por atletas e pela comitiva do prefeito de Candeias até o município de Simões Filho. Cerca de 100 atletas de Candeias participaram do ato cívico. Chegando a Simões Filho a atleta candeense, Luciane Santos, passou a chama para o prefeito de Candeias, que a entregou ao prefeito de Simões Filho, Diógenes Tolentino (Dinha). Na oportunidade Dinha foi presenteado, e em retribuição passou para Pitágoras um quadro pintado por um artista simõesfilhense.
A passagem do Fogo Simbólico por Cachoeira, Saubara, Santo Amaro, São Francisco do Conde, Candeias e Simões Filho relembra a trajetória das tropas libertadoras até chegarem em Pirajá, na capital baiana, onde houve a maior e mais intensa das batalhas para libertar a Bahia e o Brasil de Portugal.
Texto: Dina Santos
Foto: Rafael dos Anjos